Powered By Blogger

quinta-feira, 15 de abril de 2010

F.C.Porto 4-0 Rio Ave

O F.C. Porto chega à final da Taça de Portugal, procurando conquistar o segundo título da época. O detentor do troféu defronta o pequeno D. Chaves, inflamado pelo sucesso na batalha Naval. O Rio Ave foi corrido da prova a pontapé, salvo seja. Belluschi, Guarín e Ruben Micael aqueceram a noite com três remates portentosos.

Falcao confirmou a goleada, à cabeçada (4-0). Os vila-condenses despedem-se com 1-7 na eliminatória. Mais um resultado pesado no registo de Carlos Brito. Para o F.C. Porto, sensação agridoce. Marcar tanto nunca serviu para tão pouco. Servirá de anúncio para um futuro melhor?
1GOAL: Educação para Todos. É este o mote de uma campanha global que pretende reunir 72 milhões de assinaturas para igual número de crianças que não têm acesso a ensino escolar. O F.C. Porto associou-se à louvável iniciativa desde o primeiro momento. Esta noite, Jesualdo Ferreira fez o mesmo.
O treinador dos dragões aproveitou a vantagem da primeira mão e complementou o processo educativo com uma aula prática. David Addy, por exemplo, teve o seu primeiro contacto com a relva do Estádio do Dragão. Verde, ainda verdinho, um corpo estranho à realidade competitiva entre os azuis e brancos. Bom pulmão, ainda assim. A rever.
O lateral ganês foi uma das novidades do onze. Ele, Beto, Fucile, Maicon, Belluschi, Valeri, Orlando Sá e Falcao. Mão cheia de alunos pouco utilizados no teste final do professor. Olhos postos no futuro do F.C. Porto, num momento de incerteza em torno do homem que comandará os destinos da equipa.


Uma obra de arte para 12 mil
Ao 21º minuto de jogo, se dúvidas houvesse, Fernando Belluschi trilhou o caminho do F.C. Porto para o Estádio do Jamor. O médio cobrou, de forma exemplar, um livre directo. Carlos, coberto pela barreira, não viu a bola partir nem esboçou reacção.
O Rio Ave entrara no Dragão de peito aberto, para uma missão quase impossível. A equipa de Carlos Brito desenhou alguns ataques, soltou ameaças e chegou a incomodar. O golo do F.C. Porto confirmou os piores receios vila-condenses.
Faltaram alunos na prova do professor. Jesualdo Ferreira apresentou a segunda linha perante 12 mil espectadores, sinal de fim de época pouco conseguida e eliminatória praticamente resolvida.
Para a festa da Taça de Portugal, este acaba por ser um desfecho interessante. Sobra um grande e um clube do segundo escalão. Golias e David no Jamor, D. Chaves a matar saudades dos grandes palcos frente ao F.C. Porto, detentor do troféu.


Cumprir calendário com goleada
Sensação de mero calendário por cumprir no Dragão, a partir da obra de arte de Belluschi.
Valeri ainda conquistou uma grande penalidade e pediu a Farías para sair da frente. O médio precisa desesperadamente de um revitalizador. O goleador respeitou a ordem estabelecida e cobrou o castigo máximo, para uma bela defesa de Carlos. Beto, do outro lado, responderia com um bom voo, após cabeceamento de Ricardo Chaves (39m). Tudo na mesma.
Na etapa complementar, a partida aqueceu com as entradas de Falcao, Hulk e Guarín. Vida nova. O médio, outrora mal-amado, marcou em meia dúzia de segundos. Substituiu Fernando, dominou a bola e disparou uma bomba, ao ângulo da baliza de Carlos (79 m).
Ruben Micael, após iniciativa de Hulk, também encheu o pé. Faltava o incontornável Falcao, primeiramente traído pelo poste, na conclusão de uma bela jogava individual. O colombiano faria a festa do golo num cabeceamento certeiro, a cruzamento de Valeri. Sim, Valeri, o tal que precisava de um revitalizador. Soube a pouco, mas foi o momento dele.

Sem comentários:

Enviar um comentário