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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Del Bosque anuncia lista definitiva dos 23 de Espanha

As presenças do guarda-redes Victor Valdés e do avançado Pedro Rodriguez, do FC Barcelona, bem como do médio Javi Martinez, do Athletic Bilbau, são as principais notas nos convocados de Espanha para o Mundial2010 de futebol.


Na lista definitiva de 23 convocados, hoje divulgada, o selecionador Vicente Del Bosque surpreendeu em algumas opções e deixou cair os guarda-redes Diego Lopez e David de Gea, o defesa Azpilicueta, o médio Senna ou os avançados Santi Carzola, Guiza e Negredo.

Del Bosque optou finalmente para terceiro guarda-redes pelo guardião Valdés, o menos batido da Liga espanhola e depois de largo debate em relação à convocatória do ''catalão'', em detrimento de David de Gea (Atlético Madrid).

A questão surge também porque o guarda-redes titular do campeão europeu não é presença assídua nas convocatórias e nunca jogou pela seleção principal, embora tenha sido chamado para um particular e devido a lesão de Casillas.

No Mundial2010 da África do Sul é previsível que o selecionador espanhol dê a titularidade a Casillas e Pep Reina surgirá como uma segunda escolha.

Nesta convocatória destaque também para as saídas dos campeões europeus por Espanha (Euro2008) Marcos Senna e Santi Carzola, do Villarreal, após uma época em que foram afetados por lesões.

A Espanha, campeã europeia em título, integra o Grupo H do Mundial2010 da África do Sul, que decorrerá de 11 de junho a 11 de julho, e terá como adversários na primeira fase a Suíça, Honduras e Chile. 



Lista dos 23 convocados de Espanha:

- Guarda-redes: Iker Casillas (Real Madrid), José Manuel Reina (Liverpool/Ing) e Víctor Valdés (FC Barcelona).

- Defesas: Raúl Albiol (Real Madrid), Alvaro Arbeloa (Real Madrid), Joan Capdevila (Villarreal), Carlos Marchena (Valência), Gerard Piqué (FC Barcelona), Carles Puyol (FC Barcelona) e Sergio Ramos (Real Madrid).

- Médios: Xavi Alonso (Real Madrid), Sergio Busquets (FC Barcelona), Francesc ''Cesc'' Fábregas (Arsenal/Ing), Andrés Iniesta (FC Barcelona), Javi Martínez (Athletic Club) e Xavi Hernández (FC Barcelona).

- Avançados: David Jiménez Silva (Valência), Jesús Navas González (Sevilla), Juan Manuel Mata (Valência), Pedro Rodríguez (FC Barcelona), Fernando Llorente (Athletic Club), Fernando Torres (Liverpool/Ing) e David Villa (Valência).

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Di María volta à órbita do Man. United

A imprensa inglesa noticia, esta segunda-feira, a existência de «novas movimentações» do Manchester United tendentes à contratação do argentino do Benfica, Ángel Di María.

A notícia veiculada pelo Daily Mail, com eco um pouco por toda a comunicação social britânica, dá então conta de «novas movimentações» do clube de Old Trafford pelo jovem extremo, salientando, porém, que o Real Madrid continua a ser o favorito para garantir o seu concurso.

Di María é visto por Alex Ferguson como o substituto ideal para Ryan Giggs, veterano galês de 36 anos vinculado aos “red devils” até 2011.

O argentino tem contrato com o Benfica até 2015. O novo vínculo, assinado em Novembro do ano passado, fixou a cláusula de rescisão em 40 milhões de euros.



Di María volta à órbita do Man. United (foto ASF)

domingo, 16 de maio de 2010

D. Chaves 1 - 2 F.C. Porto

Esta é uma história a que não era difícil adivinhar o final: o F.C. Porto venceu o D. Chaves e conquistou a Taça de Portugal. Mas o enredo não foi assim tão simples. Os «dragões» têm mais qualidade, mais experiência e isso chegou para assegurar o troféu que lhes restava esta época, falhados os outros objectivos. Mas não se viu um grande jogo. Longe disso, aliás. Foi um F.C. Porto à imagem de uma época, capaz do melhor, mas também sem a motivação constante que mostrava noutros tempos. Honra ao D. Chaves: nunca desistiu. E ainda assustou os corações portistas, no final. Vitória do F.C. Porto por 2-1, 15ª Taça de Portugal para os «dragões», que igualam o Sporting.


Valeu pelo ambiente, como sempre no Jamor. E a presença de uma equipa que nunca se tinha visto nestas andanças garantiu o entusiasmo e a cor que merecia o dia em que caiu o pano sobre a época do futebol nacional.



Depois de poupar Bruno Alves e Meireles na última jornada da Liga, Jesualdo Ferreira não facilitou e apostou no «onze» de gala para a decisão do Jamor. Apenas uma troca no baliza, onde voltou Helton, agora que Beto assumiu o lugar na Liga.

O D. Chaves, que já tinha feito história ao chegar ao Jamor, numa época em que desceu à II Divisão, entrou no Jamor com entusiasmo. E antes do golo do F.C. Porto até esteve bem perto, num remate de Edu que Álvaro Pereira safou mesmo em cima da linha de golo.

Logo a seguir, o primeiro golo do F.C. Porto. Com a assinatura de Guarín, numa subida rápida pelo flanco direito, a confirmar o excelente final de época do médio colombiano.

O jogo levava 13 minutos e por essa altura já se tinha percebido que, quando o F.C. Porto acelerava, o D. Chaves tremia. A velocidade de Hulk, os passes longos de Belluschi e as desmarcações de Falcao eram demasiadas variáveis para controlar. O segundo golo aconteceu 10 minutos depois, precisamente com estes três protagonistas. Marcou Falcao, numa jogada no limite do fora-de-jogo.

Dois golos colombianos, festa azul-e-branca no Jamor. Já não restavam muitas dúvidas, mas até ao intervalo o marcador não se alterou. Esteve perto Hulk, por várias vezes: primeiro defendeu Rui Rego, depois atirou ao lado, a seguir rematou mal, quando apareceu sozinho frente ao guarda-redes do D. Chaves.

Antes do intervalo Falcao falhou outro mesmo à boca da baliza e o D. Chaves ainda ameaçou um golo de consolação, quando Bamba introduziu a bola da baliza. Não valeu, o médio dominou com a mão.


Para a segunda parte, o jogo perdeu gás. Com as coisas, mais ou menos esclarecidas, o F.C. Porto baixou o ritmo. O D. Chaves tentava acreditar. À passagem da hora de jogo, Tulipa fez entrar dois jogadores, numa tentativa de animar as hostes. Jesualdo Ferreira, que ao intervalo tinha feito entrar Tomás Costa para render Meireles, colocou em campo Cristian Rodríguez, de regresso neste final de uma época muito apagada.

A última substituição do F.C. Porto foi para a saída de Guarín, o homem que abriu caminho à vitória, para a entrada de Valeri. Nada de novo, lá em baixo. Nas bancadas fazia-se a «hola», já que o jogo não entusiasmava por aí além. Do sector do F.C. Porto ao do D. Chaves, que esta festa da Taça era para todos.

De resto, mais uma ou outra arrancada de Hulk, uma subida do D. Chaves e pouco mais a registar. A 10 minutos do final, já havia adeptos do D. Chaves a deixar as bancadas. Cedo de mais.

Ainda havia D. Chaves. Do banco saiu Clemente, para animar o fim do jogo. Frente a Bruno Alves, ganhou, marcou e acordou o estádio. O memso Clemente voltou a estar perto, os quatro minutos de compensação passaram devagar para os «dragões». Ainda houve tempo para uma expulsão para cada lado, antes da festa azul-e-branca. Com um tom grená, é justo.

F.C. Porto vs Chaves (MARIO CRUZ/LUSA)

sábado, 15 de maio de 2010

Chelsea conquista dobradinha histórica!

O Chelsea conquistou a primeira dobradinha da sua história, no ano de estreia do treinador Carlo Ancelotti. Neste sábado, a formação londrina venceu a Taça de Inglaterra, superando o Portsmouth de Ricardo Rocha na final (1-0).



Didier Drogba marcou o único golo do encontro (59m). O Portsmouth, despromovido para o segundo escalão, procurava salvar a época nesta partida decisiva. Contudo, voltou a comprovar o seu momento infeliz.

Pouco antes do tento solitário de Drogba, Boateng falhou um castigo máximo, permitindo a defesa de Petr Cech. Até então, os ferros tinham sido os grandes inimigos do Chelsea. A grande penalidade desperdiçada comprometeu definitivamente as aspirações da equipa de Ricardo Rocha.

O central foi o único português em campo, surgindo no onzse do Portsmouth. Hilário e Paulo Ferreira foram suplentes não utilizados, numa partida que levou mais de 80 mil espectadores ao Estádio de Wembley.

Na etapa inicial, o Chelsea atirou cinco vezes ao ferro! Lampard, Kalou, Terry, Drogba, este por duas vezes, ficaram a centímetros do golo. O corta-marfinense viria a marcar na etapa complementar, na conversão exemplar de um livre directo. Ainda assim, a bola bateu no poste antes de entrar!

O Portsmouth partiu em busca do empate, denotando ineficácia ofensiva. O Chelsea ainda beneficiou de um castigo máximo perto do final, mas Lampard não fez melhor que Boateng. O médio atirou ao lado da baliza de David James. Festa «blue», de qualquer forma.

Avram Grant, antigo treinador do Chelsea e actual timoneiro do Portsmouth, não conseguiu esconder o seu desalento.

Chelsea

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Vitória expressiva no 1.º jogo das meias-finais

Foi com uma vitória clara que o Benfica começou as meias-finais do play-off da Liga Portuguesa de Basquetebol. Na recepção desta sexta-feira ao Vitória de Guimarães, os “encarnados” dominaram e venceram por 102-78.




Depois de ter vencido o adversário na fase regular, a equipa da Luz não facilitou no primeiro jogo das meias-finais do play-off, ficando a dois triunfos da final.

Os pupilos de Henrique Vieira estiveram muito bem e foram para o intervalo a vencer por 45-38. Os “encarnados” continuaram a controlar o desafio no terceiro período, fugindo completamente no marcado na última parte. De tal forma que acabaram com uma vitória superior a 20 pontos.

O Benfica volta a defrontar em casa o V. Guimarães neste domingo, dia 16 de Maio, pelas 18 horas. Em caso de triunfo, as “águias” ficam a uma vitória da final. Este vai ser mais um encontro que será transmitido em directo pela Benfica TV.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Saviola diz que fica e sente-se triste pelo Mundial

Javier Saviola foi um dos protagonistas do campeonato. O avançado do Benfica veio do Real Madrid e tornou-se num futebolista de importância no onze de Jorge Jesus. Após a conquista do título, o argentino afirma que vai continuar no clube e revelou que sentiu tristeza por não estar nos convocados da Argentina para o Campeonato do Mundo.



«Voltei a ser feliz dentro de campo, os futebolistas passam por diferentes etapas na carreira e, quando as coisas não correm bem temos de encontrar outro lugar e tentar fazer o melhor», disse Saviola, acerca da época ao serviço do Benfica.

«Encontrei o meu lugar aqui, pude jogar quase toda a temporada, que era o que queria, e a época acabou da melhor maneira, com uma boa temporada a nível individual e de grupo», continuou «El Conejo», que visitou a gráfica onde está a ser impressa a biografia que vai lançar.
«Para ser sincero, tudo me surpreendeu», revelou Javier Saviola sobre Portugal e o Benfica. «As pessoas do clube, os colegas, o nível do grupo, tudo foi uma surpresa», declarou. «Hoje sinto-me feliz, contente, e espero que as coisas continuem a correr bem», acrescentou.

«Se vou ficar? Sim, por agora não há nenhuma oferta», garantiu o argentino, que continua «com vontade de ir de férias, para depois voltar com novas competições, uma vez que o clube está numa situação privilegiada».

O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, almeja conquistas também na Europa; o treinador Jorge Jesus diz que não hesita se houver possibilidades de ser campeão europeu; Saviola é mais retraído: «É difícil se campeão europeu, todos sabem. Mas temos gente ambiciosa, como o treinador, e o grupo é humilde.»


Javier Saviola já foi «mundialista» pela Argentina, mas ficou de fora das opções de Diego Maradona para a selecção. O avançado do Benfica não esconde sentimentos: «Sim, sinto tristeza porque tinha muitas expectativas. Mas são coisas que temos de superar e há outros que podem fazer um grande Mundial. Vou apoiar de casa.»

Antes, «El Conejo» tinha explicado o conteúdo da biografia e o facto de a lançar em Portugal: «É um bom momento para fazer o livro, numa temporada tão boa como se conseguiu no Benfica. Senti a necessidade de as pessoas saberem mais da minha vida, porque nós temos uma vida para além do campo de futebol. Que as pessoas saibam o que me fez jogar futebol, quem me ajudou antes de ser conhecido.»

Entre várias perguntas, uma delas foi sobre a maior tristeza que a obra conta. «Há tristezas e alegrias, há os melhores momentos, os meus pais, amigos, o meu percurso na Argentina e na Europa», relatou Saviola. «Mas todos temos tristezas e a mais difícil foi a morte do meu pai», confessou o argentino.

Everton x Benfica

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Forlán oferece Liga Europa ao Atlético de Madrid

O troféu da primeira edição da Liga Europa vai para a vitrina do At. Madrid, mas devia estar na casa de Diego Forlán. Se a equipa espanhola volta a comemorar um título europeu, 48 anos depois, é graças ao talento do uruguaio, que jogou sozinho uma final.



O jogo de Hamburgo teve 120 minutos de mau futebol. As iniciativas de Forlán deram os únicos momentos de classe ao encontro, acompanhadas aqui e ali por boas iniciativas de Gera e Davies, os melhores do Fulham.
Estavam cumpridos apenas 12 minutos quando o avançado uruguaio deu a primeira indicação de que seria o homem do jogo, ao atirar ao poste. Aos 32 minutos, a pontaria esteve mais afinada. Reyes cruzou da direita, Simão tocou para Aguero e este falhou o remate, mas acabou por assistir Forlán, que desviou à boca da baliza. No único período de verdadeiro interesse do jogo, o Fulham precisou de apenas seis minutos para responder. A defesa «colchonera» não conseguiu resolver uma jogada atrapalhada do Fulham, e um cruzamento de Gera contou com um desvio de Paulo Assunção para encontrar Simon Davies ao segundo poste, que bateu De Gea.


Parecia que a segunda parte não podia ser pior, mas foi. Simão Sabrosa foi substituído aos 68 minutos e não escondeu o desagrado. O prolongamento surgiu como justo castigo para o mau futebol praticado por ambas as equipas, e as grandes penalidades ameaçavam arrastar o sofrimento, quando apareceu o talento de Forlán, uma vez mais, a arrebatar o troféu. Faltavam quatro minutos para os onze metros, quando o uruguaio aproveitou um desvio infeliz de Hangeland para dar o melhor seguimento a um cruzamento de Aguero.
Com Simão acompanhado pela bandeira portuguesa, o Atlético de Madrid subiu à tribuna da Arena de Hamburgo para erguer o primeiro troféu da Liga Europa.

sábado, 8 de maio de 2010

Real e Barcelona vitoriosos

Na penúltima jornada da liga espanhola, os dois primeiros classificados adiaram a decisão do título para a derradeira ronda da competição. O líder Barcelona obteve um importantíssimo triunfo em Sevilla por 3-2, enquanto o Real Madrid goleou o Athletic de Bilbau por 5-1, com Ronaldo a abrir o marcador de grande penalidade. Os blaugrana mantêm o primeiro lugar isolado, com 1 ponto de vantagem sobre os madrilenos.

No jogo grande da jornada, o Barcelona chegou ao 3-0 em mais uma demonstração de grande qualidade futebolística, com Messi, Krkic e Pedro a marcarem, mas os últimos 20 minutos de jogo foram de grande emoção já que a equipa da casa reduziu para 3-2, através da dupla Kanouté/Luís Fabiano a marcar, e manteve a dúvida sobre a conquista dos 3 pontos por parte dos blaugrana, que poderia resultar na perda do primeiro lugar da liga. No entanto, o Barcelona conseguiu segurar a pressão final do Sevilla, que mesmo reduzido a 10 elementos já perto do final do jogo, chegou a assustar Pep Guardiola.

No Bernabéu o Real Madrid cumpriu a sua obrigação e venceu o Athletic, com Ronaldo a abrir o marcador aos 22 minutos de grande penalidade mas Yeste fez a igualdade aos 41 o que levou a partida empatada ao intervalo, o que colocava o Barcelona como virtual campeão. A segunda parte foi de reacção merengue, com 4 golos sem resposta, com Higuaín, Sérgio Ramos, Benzema e Marcelo a assinarem os tentos da goleada da equipa da casa.

Na última jornada o Barcelona recebe o Valladolid (penúltimo da classificação) em Cam Nou, enquanto o Real Madrid desloca-se ao terreno do Málaga (16º classificado). O Barcelona depende naturalmente de si, já que uma vitória garante o título de campeão (o 4º nos últimos 6 anos), enquanto o Real Madrid está obrigado a vencer e esperar por uma escorregadela surpreendente da turma de Guardiola.

Na luta pelo quarto lugar, e apesar de ter perdido diante do Barcelona, o Sevilla manteve a posição já que o Mallorca visitou o Deportivo e saiu derrotado por 1-0, com um golo de Riki aos 68 minutos.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Saviola garante equipa concentrada em ganhar, apesar da ansiedade

O avançado argentino Javier Saviola disse hoje que o Benfica está concentrado em ganhar o jogo de domingo com o Rio Ave, da 30ª e última jornada da Liga portuguesa de futebol, apesar de ''alguma ansiedade'' natural.


''É preciso evitar a pressão e a ansiedade. Estamos com muita vontade. Esta semana correu bem, foi uma semana muito boa, muito forte. Vamos fazer um bom jogo e ganhar, tratando da ansiedade natural que alguns jogadores com menos experiência sentem. Se a equipa se mostrar ansiosa vai ser prejudicial'', considerou Saviola. 


O avançado argentino disse que no domingo a equipa ''vai criar situações e tratar de jogar'' o seu futebol, já que seria um prémio para os adeptos vencerem o jogo ''que define o campeonato'' e depois saírem todos para a rua e festejarem.

Apesar do otimismo em ver os ''encarnados'' campeões na última jornada, Saviola não quer pensar no pior cenário e avança que ''tudo pode acontecer, é isso que torna o futebol lindo'', mas acredita que os jogadores tudo vão fazer para ir festejar com os adeptos após o final do jogo.

O avançado reconheceu que o Rio Ave é uma ''equipa difícil'' e ''muito forte fisicamente, que não deixa jogar o rival''.

''Como profissionais, os jogadores do Rio Ave tudo vão fazer para ganhar ao Benfica. No seu lugar eu faria o mesmo, teria vontade de ganhar'', reconheceu.

Quanto às baixas de Fábio Coentrão, Di Maria e Javi Garcia, por castigo, Saviola espera que ''não seja importante'' jogar sem os companheiros, acreditando que os ''encarnados'' não vão notar a sua ausência, como aconteceu em outras alturas durante a época e em encontros em que o Benfica saiu vitorioso.

Saviola garantiu também estar a 100 por cento depois de uma lesão no pé, ''muito complicada'' e que o fez atuar ''com muitas dores'' durante algum tempo.

Quanto ao futuro no Benfica, referiu que ainda não teve notícias concretas sobre o interesse de outras equipas na sua contratação, garantindo que esta semana a cabeça só esteve concentrada no jogo do próximo domingo.

''Estou muito feliz, sou muito bem tratado no Benfica. Depois do jogo de domingo logo vamos falar disso'', avançou.

O Benfica recebe pelas 18:00 de domingo o Rio Ave (11º classificado com 31 pontos), na 30ª e última jornada da Liga portuguesa de futebol, num encontro que será dirigido pelo árbitro Jorge Sousa, do Porto.

Os ''encarnados'' têm três pontos de vantagem sobre o segundo classificado, Sporting de Braga, e precisam de vencer ou empatar no domingo para se sagrarem campeões, ou, em caso de derrota, esperar que os bracarenses não vençam na deslocação à Madeira para defrontar o Nacional.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Uma fífia, um penalty falhado e um golaço no final da festa

Espantoso desfecho no Motherwell-Hibernian, na quinta-feira. A equipa da casa perdia por 2-6 e dezenas de adeptos abandonavam o estádio. E do meio de nada, com uma fífia, um penalty falhado e um golaço à mistura, assistiu à recuperação mais extraordinária do passado recente. 6-6, 12 golos em jogo da Premier League da Escócia.


Não é fácil resumir esta história. Ao intervalo, o Hibernian vencia por 2-4. Stokes, antigo avançado do Arsenal, aumentou a vantagem da sua equipa para um patamar considerado confortável (2-6). Nesse momento, a equipa local perdeu parte do apoio, com a debandada dos adeptos das bancadas.

Já antes, destaque para um erro tremendo de Coke. O jogador do Motherwell fez um belo sprint para anular um contra-ataque mas acabou por assistir um adversário, que aproveitou a oferta para balançar as redes.

Na etapa complementar, mais emoções. O mesmo Coke bisou na partida, corrigindo o tal erro. O Hibernian adormeceu, num duelo quente mas sem grandes primores técnicos, e acabou por perder dois pontos. O Motherwell deu-se ao luxo de falhar um castigo máximo antes de chegar ao empate, num pontapé extraordinário de Jutkiewicz!

Palavras para quê? Veja o vídeo e tente acompanhar o resultado. Aqui fica uma ajuda. O Motherwell veste laranja, Hibernian apresenta-se de verde. O resto, é espectáculo.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Gaitán, a caminho da Luz

Nicolás Gaitán, internacional argentino de apenas 22 anos, vai ser jogador do benfica na proxima época. A troco de 8,4 milhões de euros, Luís Filipe Vieira e Rui Costa oferecem a Jorge Jesus uma «zurda maravilha», que é como quem diz um fantástico pé esquerdo.
Gaitán nasceu em San Martín, Buenos Aires, mas cresceu mais a oeste, na zona de José C. Paz. Ironia do destino, chegou ao Boca Juniors quando tinha nove anos, oriundo do El Porvenir (n.d.r. futuro, em castelhano). Foi descoberto por Ramon Maddoni, famoso «caçador de talentos» dos «bosteros».
Em Maio de 1999 fez parte da equipa do Boca que conquistou a Danone Cup, em Paris. Por essa altura já o pé esquerdo do reforço do Benfica ganhava fama na «Bombonera». A «zurda maravilla», diziam. Ainda nem se tinha estreado pela equipa principal e já despertava a cobiça de emblemas europeus. O Almería tentou contratá-lo no início de 2008, mas o negócio não avançou, depois de uma conversa entre o jogador e Pedro Pompilio, antigo presidente do Boca (já falecido).

Gaitán fez o primeiro jogo pela equipa principal do Boca Juniors no dia 1 de Junho de 2008. Foi suplente utilizado na vitória sobre o Arsenal de Sarandí (3-1). Do outro lado, curiosamente, estava Franco Jara. O avançado, que também será reforço do Benfica, tinha feito a estreia na jornada anterior. Na «Bombonera» disputou o segundo jogo pelo Arsenal.
O dia 31 de Agosto de 2008 traz os primeiros golos de Gaitán com a camisola do Boca. E logo em dose dupla, frente ao Huracán (0-3), no Estádio Diego Armando Maradona.
«El Pibe» voltaria a surgir no caminho de Gaitán em Setembro de 2009. A lesão de Ortega levou o seleccionador argentino a convocar o reforço do Benfica para a selecção argentina. Foi suplente utilizado no particular com o Gana (2-0), vestindo pela primeira vez a camisola principal da sua selecção.
Gaitán e Jara partilharam internacionalizações frente a Costa Rica e Jamaica, mas curiosamente não se encontraram em campo. O jogador do Boca Juniors foi titular no primeiro desses jogos, mas saiu ao intervalo, antes de Jara entrar (61m). Frente à Jamaica aconteceu o oposto: Jara foi titular e saiu dois minutos antes de Gaitán entrar (54m).

Apontado por muitos como sucessor de Di María, Nicolás Gaitán não tem muitas semelhanças com o compatriota. Talvez só mesmo a nacionalidade e o facto de ser canhoto. O ainda jogador do Boca Juniors já jogou no lado esquerdo do meio-campo, mas não é aí que se sente mais feliz. «Não gosto muito, pois tenho de correr bastante», explicou, em entrevista ao «La Nación». Prefere jogar na zona central, algo que tem acontecido nos últimos tempos. Nas costas do ponta de lança, naquilo a que os argentinos chamam «enganche».

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Benfica perde no Dragão e adia festejos do título para a Luz

Numa ronda que podia entregar o título ao Benfica, foi o FC Porto a realizar uma segunda parte de enorme nível e mesmo a jogar com 10 elementos desde os 52 minutos (expulsão de Fucile), defendeu bem a honra de tetracampeão e despediu-se da época 2009/10 do estádio do Dragão com uma exibição de categoria.

Bruno Alves, Ernesto Farias e Bellushi coloriram a festa portista, aos 42, 59 e 82 minutos, respetivamente, com Luisão a dar ao Benfica um pequeno fôlego, aos 57, mas ainda assim insuficiente.

Os “encarnados”, que recebem, sem Di Maria, Javi Garcia e Fábio Coentrão (castigados), o Rio Ave na última jornada e precisam apenas de um ponto para o 32.º título do seu historial, têm o Sporting de Braga na peugada, que hoje assegurou, no mínimo, a presença inédita no “play-off” da Liga dos Campeões e o segundo lugar.

O FC Porto, apesar do triunfo, falha a Liga dos Campeões – estava presente na prova, consecutivamente, desde 2003/04, e perde a hegemonia que repartia como Manchester United nesta competição, foi capaz, também, de impor ao Benfica a segunda derrota fora esta temporada.

Apressado para chegar prematuramente ao título de campeão, o Benfica surgiu destemido na casa do grande rival nortenho, com rápidas transições e a fazer da velocidade de Di Maria a principal arma.

Aos quatro minutos, Di Maria rematou forte à barra, num lance que deveria ter dado canto, já que a bola embateu primeiro num adversário.

A pressão inerente a um “clássico”, ainda para mais quando o Benfica surgia isolado na liderança e próximo do título retirou discernimento aos “artistas” e os passes falhados e a procura desordenada da bola marcaram quase toda a primeira parte, sem lances de muito perigo a registar.

Pouco disponível para permitir os festejos do Benfica, a equipa orientada por Jesualdo Ferreira queixou-se aos 38 minutos de uma grande penalidade, numa alegada falta de David Luiz sobre Hulk, mas no mesmo minuto, o brasileiro “incrível” do FC Porto rematou para defesa apertada de Quim, muito fustigado pela claque principal da formação adversária.

Melhor nos momentos finais da primeira parte e apoiado por um público frenético e incansável, o FC Porto fez explodir o estádio do Dragão, aos 42 minutos, quando Bruno Alves cabeceou solto na área, após canto da direita de Bellushi e abriu o marcador.

Campeão ao intervalo (o Braga empatava com o Paços de Ferreira 0-0), o Benfica apresentou-se menos crente no início do segundo tempo e permitiu a Farias um remate forte, logo aos 51 minutos, para defesa de Quim.

Aos 57, Luisão, no meio de alguma confusão, igualou o resultado, com um remate seco já dentro da área, mas dois minutos depois, Ernesto Farias aproveitou nova desatenção na área e deu de novo vantagem ao FC Porto.

Com o Dragão ao rubro, ainda para mais com o triunfo que acontecia neste momento do Sporting de Braga, o FC Porto, mesmo com menos um, passou a dominar e Gaurin, com um remate com estrondo à barra deu de novo sinal da ambição “azul-e-branca”, já depois de Aimar ter obrigado Beto a boa intervenção.

O momento mais brilhante do jogo estava reservado para os 82 minutos, quando Bellushi concluiu uma jogada individual da mais fina arte, com um golo de “outro mundo”.